Jejum intermitente: a ciência de ir sem.

Muitas tendências da dieta e do exercício têm origens na ciência legítima, embora os fatos tendem a começar distorcidos pelo tempo onde conseguem a popularidade mainstream. Os benefícios são exagerados. Os riscos são menosprezados.

A ciência toma um lugar traseiro ao marketing.

Não é preciso olhar mais longe do que a tendência emergente de jejum intermitente para um excelente exemplo. 

Advogados para tomar pausas periódicas de comer - por até 24 horas, uma ou duas vezes por semana - como um meio eficaz e apoiado pela investigação de perder peso e melhorar a saúde. 

Essa mensagem vem chegando a mais e mais ouvidos ultimamente.

"Agora, estamos em uma conjuntura realmente importante para o jejum", diz Brad Pilon, um especialista em jejum intermitente e autor do livro Eat Stop Eat . "Está se tornando extremamente popular."

Tão popular, na verdade, que está se movendo rapidamente no território, sugere Pilon. E quando algo se torna uma moda - intensamente popular, mas apenas por um curto período - vários problemas normalmente acontecem.

Por um lado, ele diz, muitos médicos e especialistas em nutrição são propensos a demitir manias fora de mão. Assim, seus pacientes e clientes, embora protegidos das alegações ridículas de evangelistas excessivamente zelosos, também podem perder os benefícios legítimos do jejum feito direito.

Outra preocupação é que os promotores de jejum intermitente, talvez involuntariamente, encorajar o comportamento extremo, como exagero. Isso se reflete nas fotos que acompanham muitos novos artigos recentes sobre "a dieta rápida" ou a "dieta 5:2".

Para entender melhor sobre a dieta 5:2, recomendamos que leia este artigo, clique aqui!

 Muitas vezes, eles retratam pessoas comendo pilhas de alimentos ricos em calorias e alto teor de gordura, como hambúrgueres, batatas fritas e bolo. A implicação é que se você jejuar dois dias por semana, você pode devorar tanto lixo como o seu esófago pode engolir durante os restantes cinco dias.

Não é assim, dizem os defensores mais moderados do jejum. Sua opinião sobre o jejum intermitente: coma sensivelmente a maior parte do tempo, não coma nada por um período prolongado de vez em quando, entregue apenas na ocasião (talvez uma vez por semana, digamos, em um designado "dia de fraude"). Há uma pesquisa, eles reivindicam, para suportar os benefícios de saúde de incorporar jejum em seu lifestyle.

Saiba mais neste vídeo: 

Existe de fato um grande corpo de pesquisa para apoiar os benefícios para a saúde do jejum, embora a maior parte tenha sido conduzida em animais, não em seres humanos. Ainda assim, os resultados têm sido promissores.

Quais benefícios do jejum intermitente? 

O jejum mostrou melhorar os biomarcadores da doença, reduzir o estresse oxidativo e preservar o aprendizado e o funcionamento da memória, de acordo com Mark Mattson, pesquisador sênior do Instituto Nacional sobre o Envelhecimento, parte dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA.

Mattson investigou os benefícios para a saúde do jejum intermitente no sistema cardiovascular e cérebro em roedores, e pediu "estudos humanos bem controlados" em pessoas "através de uma série de índices de massa corporal" (J Nutr Biochem 2005).

Para melhorar a saúde, o objetivo deve ser perder peso, reduzindo a quantidade total de calorias consumidas, sugere Freedland, ao invés de focar quando essas calorias são consumidas. "Se você não comer dois dias por semana, e limitar o que você come os outros cinco dias, você vai perder peso. É uma abordagem para perder peso ", diz ele. "Não tenho certeza se funciona melhor do que cortar um pouco sete dias por semana."

Horas sem comer não é a melhor saída a perca de peso, se alimentar com refeições balanceadas e saudáveis todos os dias, essa sim, lhe dará uma melhor qualidade de vida!

Esperamos que tenha gostado!

Até o próximo artigo...